quinta-feira, 24 de março de 2011

UMA CARONA PARA O MUNDO.


"VONTADE DE SAIR PELO MUNDO EM BUSCA DE MIM!
ESQUECER DE VOCÊ, DO NÓS, DOS CONTRAS...
BUSCAR ALGO DIFERENTE DO QUE SE TORNOU OS MEUS DIAS.
TENTAR ENTENDER A TAL FELICIDADE...
CASO NÃO A ENCONTRE, EU VOLTO E FAÇO TUDO DE NOVO!"

THAYSE MACEDO.

É PROIBIDO...

Um trocadilho com a imagem!

...chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual".

Vento..., Leve, O Amor, Ao Meu Amigo...!!!Te Amo...!!!
 
Pablo Neruda

quarta-feira, 23 de março de 2011

O PIANO

 
 
"Aos dezessete anos eu sonhava com um mundo onde ninguém, em hipótese alguma, falasse sobre o tempo. Escrevia contos em que um sujeito mal terminava de pronunciar “que chuva, heim?” e um piano estraçalhava-se sobre sua cabeça. Se algum idealismo eu já tive, foi esse: tornarmo-nos adultos sem nos entregar à comodidade do lugar comum, viver a vida sem embolorá-la no mormaço do dia-a-dia. Para quem não acredita em Deus, como eu, abandonar a infância implica a incontornável convivência com o absurdo. Que da água e dos minerais tenham surgido protozoários, cachalotes, eu e você, não é o mais lógico dos acontecimentos. Que das muitas relações sexuais de seu pai e sua mãe, justamente naquela lá, um óvulo tenha sido fecundado e dado início à sua existência – que sorte, não? (Quantos possíveis eus não terminaram em absorventes íntimos ou lenços de papel, no fundo de uma lata de lixo?).
A falta de sentido não me levava, contudo, ao niilismo. Pelo contrário. Já que era tão improvável estarmos aqui, tudo era valioso e, fundamentalmente, engraçado. Não tive um Deus para ordenar-me a realidade, mas as piscadelas cúmplices de Julio Cortázar, Woody Allen, Campos de Carvalho, Monty Python e outros artistas, de dentro de seus livros e filmes, tornaram mais fácil a aceitação e mais intensa a fruição dessa maravilhosa barca furada.
O que mais me angustiava na adolescência não era, portanto, a percepção do absurdo, mas como os adultos pareciam não se dar conta da estupenda improbabilidade de estarmos aqui por esse breve período, tendo ao nosso dispor o sexo, o baião, o bife de chorizo e – mais recentemente, que maravilha! – as cervejas artesanais. Eu os observava comentando a reforma da portaria do prédio ou aflitos com as parcelas do sofá e desejava que aquele piano caísse dos céus: a vida passava e eles não se davam conta.
Semana passada, quando soube da morte de J. D. Salinger, reli O apanhador no campo de centeio. A história de Holden Caultfield tocou-me mais do que da primeira vez que a li, aos quatorze. Talvez porque agora o adolescente revoltado com a falta de sentido da vida e a hipocrisia dos adultos não tenha encontrado em mim um cúmplice, mas um inimigo. Hoje, aos trinta e dois anos, quando fecha-se a porta do elevador e o silêncio toma aqueles três metros quadrados, eu viro para o vizinho e digo: que chuva, heim? Tenho trabalhado muito, me afligido com as contas e faz tempo que não faço um jantar para o meu amor. É preciso abrir os olhos, enquanto é tempo. Para isso servem os livros, para caírem sobre nossas cabeças como pianos e estraçalharem, mesmo que temporariamente, tudo o que não for fundamental."
 
Antonio Prata
"O Estado de S. Paulo", 8 de fevereiro de 2010
 

CRIANDO MINHA ILHA


"A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada."

Lya Luft

ALTA FIDELIDADE

Por indicação de um grande amigo eu assitir esse filme!! Adorei.


Baseado no “best seller ”internacional,     "Alta Fidelidade" é uma comédia absolutamente hilariante. Rob Gordon (John Cusack) é  proprietário de uma decadente loja de discos, localizada em uma pequena rua de Chicago. Ele vende música à moda antiga, com seus dois lunáticos funcionários – Barry (Jack Black) o divertido “perito” em rock e o menos obstinado e pouco aplicado Dick (Todd Louiso). Mas o negócio de Rob não é o único aspecto vacilante em sua vida – a agulha de seu toca-discos começa a pular as faixas românticas, quando sua namorada de longa data, Laura (Iben Hjejle) o abandona. Isto o obriga a examinar suas fracassadas tentativas de romance, do único jeito que ele sabe! Para curtir um divertido rock, dê uma volta por Alta Fidelidade. Com certeza esta comédia vai fazer parte da sua lista das cinco melhores de todos os tempos – na hora!

Fonte: http://www.buscafilme.com.br/filme/alta-fidelidade/

segunda-feira, 21 de março de 2011

PESSOA CERTA OU ERRADA?

SÓ APOSTANDO PARA SABER!!!
Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente...


Luís Fernando Veríssimo

HOJE EU ACORDEI DE UM SONHO BOM....



"Acordei completamente amanhecida. E tinha um brilhinho de sol em cada gotinha da chuva fina na manhã de hoje. Alguma coisa me diz que coisas grandiosas estão por vir. Por isso abro meu coração pra alegria, pra vida e pro sol que acaricia e não machuca. E é nesse estado de gratidão e contentamento que qualquer pensamento negativo que eventualmente surja, morrerá de inanição."


Marla de Queiroz

sábado, 19 de março de 2011

UM SÁBADO PERDIDO COM UMA DOR QUALQUER...


P.S.: Não se compara a Renato Russo, mas acho muito fofo ela cantando.

Um dia daqueles que você reza para ele acabar,  e no qual "Quase sem querer" tomou  uma decisão correta, que te mostrou que você ta certa em silenciar. 
                                                                            Thayse Macedo

terça-feira, 15 de março de 2011

A PRÓPRIA


E, 
de qualquer forma, 
às cegas, 
às tontas, 
tenho feito o que acredito, 
do jeito talvez torto
que sei fazer.
Caio Fernando Abreu

IMAGEM DO DIA

SÓ FALTOU O PRETINHO BÁSICO!!
#amooooo

FELIZ ANIVERSÁRIO!


Nem imaginava que chegaria tão longe. Na verdade, sempre tive vontade de ter um blog (porque todo mundo tinha, etc...), mas não sabia o que eu iria fazer exatamente com ele. Com o tempo descobri que seria o que eu quisesse. Um espaço LIVRE onde nossa expressão fala mais alto.
HOJE NÃO VIVO SEM ELE!




sexta-feira, 11 de março de 2011

TARJA TURUNEN



Tarja Soile Susanna Turunen Cabuli é uma cantora, compositora e pianista finlandesa que ficou mundialmente conhecida como vocalista da banda de metal sinfônico Nightwish, entre 1996 e 2005. Atualmente ela segue em carreira solo. No mês de março fará 3 shows no Brasil , e  retornará no meu sonhado Rock in rio 2011!

EU QUEROOOOOOOO!



"OS TRÊS MAL-AMADOS" FRAGMENTO





Joaquim:

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cordões de visita. O amor veio e comeu todos os papeis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minhas mãos asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto

quinta-feira, 10 de março de 2011

BOM DIA PARA TODOS


"Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre."

[CLARICE LISPECTOR]






TODO CARNAVAL TEM SEU FIM...




OLINDA


E COMO DIZEM OS BRASILEIROS..... 
FELIZ 2011 PARA TODOS!!



quarta-feira, 2 de março de 2011

MISTÉRIO DO PLANETA



Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
Passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas
Passado, presente
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do stop
Que passo por e sendo ele
No que fica em cada um
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez que assistiu
Abra um parênteses
Não se esqueça
Que independente disso
Eu não passo
De um malandro
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas
Mas ando e penso sempre
Com mais de um
Por isso ninguém vê
Minha sacola


NOVOS BAIANOS 

CARNAVAL!!!

Leandra Leal de Colombina

 
CARNAVAL BATENDO NA PORTA, E PARA QUEM VAI CURTIR A FESTA UMA DICA DE FANTASIA: COLOMBINA.


A colombina (do francês colombine, "pombinha") é uma personagem da commedia dell'arte, um gênero de teatro popular que surgiu na Itália, no século XVI. Em geral, aparece como uma serva ou empregada de alguma dama e é caracterizada como uma moça linda e inteligente, de humor rápido e irônico, sempre envolvida em intrigas e fofocas, apaixonada por arlequim, e amada em segredo pelo romântico pierrot
(FONTE:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Colombina)