terça-feira, 6 de julho de 2010

CONFESSO























Para falar de você mesmo é sempre muito complicado, antes de tudo, porque somos inconstantes. Quantas foram as vezes que passei por extremos durante o dia? Nem conto mais... Mas antes de qualquer coisa gosto de ser eu mesma. Desse jeito. Nessa forma. Tentando sempre ser o melhor no que posso ser. E consigo!

Mas erro também, sou humana.

Na verdade lendo neste vasto mundo da internet encontrei um texto que amei, e que também pareci muito comigo. Compartilho...

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"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.

Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. (...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar.... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.

Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."

(M. de Queiroz)


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